terça-feira, 17 de setembro de 2019

A rosa.


Estava andando pelo parque, como de costuma, era uma tarde ensolarada, e com uma leve brisa, tocando o rosto. Fones a ouvido, caminhando como de costume para espairecer. Nessa caminhada, avistei uma rosa, solitária, era algo surreal a beleza dela. Ao me aproximar, vi que era de uma cor e tonalidade diferente, parecia ter duas cores nela. Naquele instante não hesitei, e fui atrás de água, para rega-la. Parecia não ser cuidada por algum tempo. Depois de a rega-la continuei minha caminhada, mas pensando e sentindo algo especial em avista-la. Ao terminar a caminhada, voltei para casa. No outro dia, voltei e acabei começando a passar alguns minutos com ela, apenas a admirando, refletindo e cuidando. Alguns dias se passaram, aquelas duas cores, foram se transformando em três e, ela foi ganhando vida. A cada dia que passava, eu passava mais tempo conversando, com ela, cuidando dela era como se fosse parte de mim, que juntos estávamos gradativamente nos fortalecendo. Em um dessas idas, um rapaz, correndo, parou e puxou papo, questionando o por quê estava cuidando daquela flor. Sem pestanejar, apenas mencionei que eu nunca havia visto tal beleza de uma rosa.Logo após isso, sentou-se ao me lado e conversamos por um breve tempo, Ao seu levantar apenas disse: Até amanhã! . Com o passar dos dias, os encontros se tornaram o meu ponto seguro, no qual conversamos, passávamos horas. A rosa, que com o tempo, foi se abrindo, e fomos descobrindo novas cores. Cada dia era um novo, dia, uma nova conversa, um novo laço criando, nos tornando mais próximos, e estar apenas la, com ele me fazia feliz. Um dia como rotineiro, fui até o ponto da rosa, mas ao chegar uma surpresa, ela não estava mais la, e nem ele estava como de costume. De imediato, fui tomado por um frio na boca do estomago arrebatador. Quando sinto um cutucão, ao me virar o vejo. E sem delongas diz: Eu apanhei a rosa, levei para casa. Assim como nós, estávamos solitários e fechados, com o tempo ela foi se abrindo, e fomos descobrindo novas cores. A levei-a para casa, assim, finalmente posso ter uma desculpa para te levar para la! Afinal, temos que cuidar daquilo que criamos e, só fortalecer e crescer, o que é nosso. Me puxando pela mão, seguimos em direção a casa dele, e naquele momento ao segurar a mão me senti completo!

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