terça-feira, 3 de setembro de 2013

Dia Vazio



Acordo, como de costume, Há algo de incomum, neste dia. Levanto certa expectativa, Que sua companhia irá me acompanhar, por esse dia um tanto quanto incomum. Não temos temos tempo a perder, é hora de encarar a maturidade. As horas vão se arrastando e, com ele floresce e cresce gradativamente o anseio. Te mando um pequeno sinal,
Aquele que foi sempre o nosso sinal. Apenas sinto aquilo que nos move: Esperança. Esperança que estarei ao seu lado, Esperança que nada mudou, Esperança que não ficou o ressentimento, Esperança que não ficou o sofrimento, Esperança que me doei por inteiro.
Esperança que exista um futuro prospero.
Nesta tarde sem cor e sem vida,
Nesta tarde vazia, Os artifícios de um coração cheio, A cada batida, com ela um pedaço se vai.
As artimanhas de uma mente, pregando a ilusão,
Que és uma mensagem sua,
Uma ligação,
Ou você em minha porta.
O acelerar do batimento de um coração apaixonado, com a ilusão de que és tu em minha porta.
Minha única companhia és um fantasma.
A diversão não parece minha companheira.
Luto contra o fantasma, com enredos na cabeça, músicas, conversas, fugindo, daquela prisão. Droga! …
Tudo parece em vão.
Me pego envolto em vocês, em meus pensamentos.
É fatigante, essa luta a estar bem.
Tento me convencer que tudo ficará bem.
Aos poucos vou deixando aflorar essas ondas de sentimentos. Essa solidão me confunde, me deixando a cada instante mais inquieto.
Tudo que vai, sempre leva consigo um pedacinho de mim.
A única convicção: o amor sempre existiu.
O tempo se esvai, como areia de nossas mãos.
A quem devemos culpar por tudo isso?
O estresse ?
A falta de dialogo?
A crise financeira?
O amor ?
Nós ?
Ou apenas a mim ?
Ontem eu te amei, hoje te amo, o amanhã só saberei o vivendo. Me faço uma promessa.
E com ela vou seguindo e vivendo por estes dias vazios...

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